Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Em Selvagem, Marco Martins propo~e uma reflexa~o sobre o uso da ma´scara em pra´ticas rituali´sticas que, desde tempos imemoriais, marcam colectivamente em va´rios pontos da Europa momentos cruciais como equino´cios e solsti´cios. Somos cada vez mais uma sociedade de ma´scaras que se escondem atra´s de um mundo virtual. Qual o significado actual da ma´scara? Como pode a convive^ncia com a ma´scara transformar a actividade e identidade de cada um? A partir da investigac¸a~ o sobre o significado ancestral deste objecto, Selvagem mapeia o seu valor como possibilidade identita´ria, bem como a complexidade inerente a` multiplicac¸a~ o e intersecc¸a~ o de identidades.
Para este especta´culo, o encenador, habituado ao desafio de trabalhar com actores amadores, juntou quatro sardos e dois transmontanos que pela primeira vez subiram a um palco. Os ecos das mascaradas de Baçal e Podence, em Tra´s-os-Montes, e de Orotelli, Ottana e Ula Tirso, na Sardenha, transformam-se aqui em algo diferente, unidos pelo dia´logo e miste´rio que as ma´scaras escondem e que os se´culos que va~o passando na~o conseguem apagar.
Ficha Artística
Uma ideia original de Renzo Barsotti Texto de Marco Martins e Patrícia Portela, com o contributo do elenco
Encenação de Marco Martins
Interpretação
Giuseppe Carai
Luís Meneses
Rafael Costa
Riccardo Spanu
Rubens Ortu
Andrea Loi
Música
Miguel Abras
Cenografia
Fernando Brízio
Outras máscaras
Charles Fréger
Desenho de luz
Nuno Meira
Montagem e operação de som
Sérgio Milhano
Movimento
Vânia Rovisco
Montagem cenográfica
ArtWorks
Língua
Português, italiano e sardo
Legendado em português