Promotor
Jazz ao Centro Clube
Breve Introdução
Reclamando um espaço entre a folk e o punk, o movimento antifolk afirmou a sua identidade pela via da rejeição. Recusou o compromisso político e a exigência lírica da folk tradicional, escolhendo cantar as diatribes do quotidiano. Afastou-se da natureza impetuosa e exígua do punk, mostrando-se experimental, trocista e por vezes infantil. E se, num primeiro momento no início da década de 90, permaneceu escondido do olhar do público, uma década volvida um grupo de novos músicos resgataram em definitivo a antifolk do seu estatuto de culto. Entre aqueles figuravam Adam Green e Kimya Dawson (The Moldy Peaches), Regina Spektor, Dufus e Jeffrey Lewis.
Tendo partilhado o palco com referências como Stephen Malkmus, Frank Black e Daniel Johnston, o percurso de Jeffrey Lewis tem sido marcado pela antifolk e o garage rock, e em igual medida por uma singular componente visual, que vem acompanhando cada um dos seus trabalhos, da autoria do próprio, um reconhecido autor de BD. Foi pela consagrada label Rough Trade que, em 2015, editou mais um álbum de originais de uma já incontável lista de edições _ mais de uma vintena, entre EP’s e colaborações. No entanto, “Manhattan” parece ter captado a especial atenção do público e da imprensa, que o veio a considerar o seu melhor trabalho até à data.
Visceral, no modo como revisita e expõe algumas das suas experiências pessoais, sem no entanto perder de vista o sentido do absurdo que sempre guiou a sua escrita, Jeffrey tem vindo lentamente a ceder ao storyteller que desde o início habitou as suas canções, encontrando conforto na sua companhia. Enquadrado por uma banda que conta com colaboradores de longa data _ no palco e em estúdio _ é num momento amadurecido e de pleno fulgor criativo que marcamos encontro com um dos músicos mais relevantes da indie norte-americana das duas últimas décadas.
A convite da Lugar Comum, e no âmbito do ciclo de concertos American Autumn Son Estrella Galicia, que fará igualmente passar Jeffrey Lewis por Madrid e Ourense, é dada a possibilidade ao público de Coimbra de, em exclusivo, no Salao Brazil, marcar encontro com uma das mais consistentes referências da indie norte-americana.
“Lewis is unlikely to ever dramatically change; instead his music slowly develops and wizens, as we all do. It’ll be fun growing old with him.” The Guardian
“You can really appreciate the talent of Jeffrey Lewis as a lyricist. Because throughout all his bleak musings on life and existence in the Big Apple, there is a defiant sense of humour instilled within.” The Line Of Best Fit
“Jeffrey Lewis & Los Bolts deliver a reassuringly charming set, drawn with excellent songwriting which offers sketches of a life in the margins and it leaves us all grinning from ear to ear.” Buzz
Organização: Lugar Comum / American Autumn Son Estrella Galicia