Promotor
Centro Artes Espectáculo de Viseu, Assoc. Cult. Pedag.
Sinopse
A propósito dos 20 anos de reabertura do Teatro Viriato ao público, a Companhia Paulo Ribeiro foi desafiada a criar uma peça que retrate acontecimentos marcantes da sociedade e da cultura portuguesa ao longo das últimas duas décadas. O coreógrafo Luiz Antunes em colaboração com António Cabrita e São Castro pensam o corpo através da palavra, procurando criar um objeto artístico onde a palavra dá lugar a figuras e o corpo é o contraponto na narrativa, onde a palavra descrita revela-se no abstrato do corpo.
Seis figuras em cena que entre o lento e a explosão - geradora do que é acontecer - viajam por momentos de solidão, de raiva, de julgamentos sumariamente físicos, brutos carregados de novos dogmas, de novas formas de moralismos. Cenas que por acontecerem estão a ser reais, são garantia da realização inevitável de algo.
Se a frase esteve para a dança e o movimento para a palavra, também eles estiveram juntos naqueles que foram os marcos destes anos, onde se movimentaram e nomearam ideias e crenças, onde se fez, dançou e chamou História. Trabalhar pelo acontecimento, o que se consegue ver, e não o que dizem os escritos sobre a forma como aconteceu, porque nos escritos não há sentimento efetivo.
Ficha Artística
Direção e conceção Luiz Antunes
Direção coreográfica António Cabrita e São Castro
Interpretação Ana Moreno, Joana Lopes, Magorzata Su, Ricardo Machado, Guilherme Leal e Rafael Oliveira
Coprodução Teatro Viriato
A Companhia Paulo Ribeiro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa Cultura/Direção-Geral das Artes